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Tem dias que a gente sai por aí conjuminando as coisas. Também, vendo metáforas onde há possibilidades. A vida fica melhor assim.
Claro que a esta altura você está se perguntando, “do que o Gilson está falando?”
Vou explicar…
Eu detesto o trânsito na cidade. Andar de carro em ruas movimentadas, ficar ombrando lata a lata para evitar uma lei da física, a de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço. É uma condição horrível.
Mas, a vida é assim. E o trânsito é uma lição de vida. De certa forma, o trânsito, como a vida, é uma passagem. Sim, se estamos no trânsito, estamos transitando, indo de um lugar para outro, se deslocando. A busca é o destino, a chegada o objetivo. A vida é assim.
A questão fundamental de se fazer a reflexão é que tanto na vida como no trânsito nós não podemos nos deixar levar pelo momento. Pelas coisas passageiras, pelas irritações momentâneas. Corremos o risco de perdermos o propósito, o destino.
Olha, essa condição não é fácil, a de não se deixar levar pelo imediato, tanto no trânsito como na vida. Nos dois acontecem coisas que nos tiram do sério. Uma fechada, uma distração, uma ofensa, uma atitude do outro que contraria o esperado, uma ação instintiva nossa que coloca tudo a perder.
Enfim, são tantas coisas que podem dar errado entre a partida e a chegada, o começo e o fim. Quem nesta vida, e no trânsito, já não se perdeu pelo caminho?
Por isso, assim como no trânsito, temos que nos guiar pelo propósito. Aonde queremos chegar e como desejamos chegar.
Claro, desejamos chegar inteiros, mais que rápido, e para isso, é necessário estabelecer prioridades. Se o que faz me deslocar é tão importante, é melhor chegar. Pense nisso, quais são as nossas prioridades nesta vida “transitória”?
Não se deixe levar pelo “passageiro”, e aqui falo da situação e não de quem está ao seu lado, no banco do carona, dentro do veículo. Este, por sinal, é importante.
Por isso, cuide-se no trânsito e na vida. Nunca perca a transitoriedade da conduta e a objetividade do destino. No demais, vamos em frente!
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