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Toda a cidade é resultado de relações que vão além dela mesma. Se os méritos da cidade estão na sua própria história, está também no ambiente regional onde ela se insere. A cidade tem uma relação íntima com as relações em seu em torno. Conforme ela se desenvolve, tudo muda a sua volta.
Existe uma prática na administração dos municípios de grande porte chamados de “mesquinhez urbana”. Quando uma cidade que é polo regional volta seus esforços para os negócios que interessam exclusivamente aqueles que vivem dentro de seu espaço urbano. Um erro.
Em qualquer região o crescimento depende de fatores diversos. Muitos vão além do espaço urbano ou mesmo do ambiente regional. Há uma dependência econômica na atualidade de uma cadeia internacional. Esta condição impede qualquer empreendimento de se considerar isolado. Ele é viável se o ambiente onde está localizado é.
Por isso, os projetos metropolitanos têm que ser retomados e servirem de referência para as ações dos governos. Ir além do ambiente local para garantir a sobrevivência dos negócios e ter a possibilidade de novos investimentos. Riqueza se desfaz se não souber atrair mais riqueza.
A qualificação de pessoas, a segurança pública, a viabilidade de comunicação e transporte são alguns exemplos. Há perdas quando os lugares onde se pretende investir atrai insegurança. O capital tende a fugir onde há inviabilidade de produção, de consumo, de inteligência produtiva.
Se queremos que a máquina funcione não podemos travar sua engrenagem. A cadeia econômica e social é cada vez mais complexa e necessita de cuidado por parte dos gestores públicos e dos empresários. Agir de maneira coerente para garantir os empreendimentos, abrir novas frentes de negócios e possibilitar a inovação de quem vive nos espaços regionais.
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