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Dizem das lições que esta pandemia nos trouxe. Acredito que são várias. Parte da população talvez não leve adiante o que deveria ter aprendido em tempo de crise. Os cuidados pessoas são uma das boa práticas que devemos manter.
O problema que estamos enfrentando ainda, ele não passou, deixa uma de suas maiores lições sobre como deve ser nossa conduta em relação ao futuro. Podemos ter outra pandemia como está, claro que sim. Ela pode nos afetar e provocar estragos como esta provocou. A dimensão maior ou menor dependerá de como nós nos comportamos antes.
Enquanto norte-americanos superaram mais de 200 mil mortos e o Brasil ultrapassou a casa dos 130 mil, lembrando que os dois tem uma população menor que a da China, país onde morreram pouco mais de 6,4 mil pessoas. Qual o segredo dos chineses? Um país como economia planejada e controle absoluto sobre a população, em que grande parte é marcada pela falta de mobilidade, o contágio acaba sendo menor.
Se os chineses propagaram a doença pelo mundo, eles mesmos tem dentro de seu território e fora dele pouca mobilidade. O autoritarismo foi eficiente para impedir o contágio. Resta saber se a vida vale a pena sem se contaminar quando o preço é a privação da liberdade. E ainda há quem diga que os chineses são disciplinados. Pode até ser que sim, mas o custo da vida pessoal pode ser alto.
Nós, brasileiros, temos liberdade e em grande parte não temos consciência das consequências dos atos que tomamos. Somos livres para fazer escolhas, pouca capacidade de compreender a sociedade que vivemos, condições materiais limitadas para nos proteger das reações e relações que envolvem. Liberdade ou insegurança, elas têm mundos diferentes.
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