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Não por acaso se afirma que o maior capital de qualquer empresa são as pessoas. Isto é uma verdade, com elas tudo pode ser resolvido ou nada se faz. São o fiel da balança entre o sucesso e o insucesso. Por isso, valorizar e aprimorar o capital humano é sempre a saída para qualquer crise.
Não pense que na vida privada também é diferente, não é. São as pessoas com quem convivemos ou nos relacionamos que podem gerar um ambiente propício para nossa melhoria ou nos prejudicar de vez. Na frase clássica, “me diga com quem andas e te direi que és”, pode fazer a inversão que a lógica também vale, “me diga com quem és que te direi com quem andas”.
Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizado em 2019 mostra que 7,5 milhões de pessoas no Brasil não têm qualquer preparo ou condições mínimas de ingressar no mercado de trabalho.
Não pense você que o prejuízo é só para as pessoas desqualificadas, é também para o país. Segundo o Painel Telebrasil, de 2019, panorama econômico do país, 50% dos jovens brasileiros não têm qualificação adequada e ficarão fora do mercado de trabalho. Haverá um custo de manutenção básica destas pessoas ao longo dos anos para suprir suas necessidades básicas.
A dependência do estado, dos gastos públicos, está relacionada diretamente com a desqualificação. Quanto mais carente de recursos próprios as pessoas buscam os subsídios públicos. Sem um planejamento de futuro não há dependência que se acabe. Pessoas independentes e livres fazem suas escolhas com autonomia e não legitimam que os subsidiam por falta de opção.
Logo, até para a democracia a qualificação é fundamental. Liberta as pessoas do comando dos senhores que governam a vida da população dependente dos serviços públicos básicos. A população de baixa renda ou sem nenhuma acaba se transformando em massa de manobra de quem está no poder.
Por isso, temos que defender a qualificação para libertar as pessoas.
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