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Um dia, já falei aqui, que na crise nós conhecemos as pessoas. Como que o comportamento denuncia a intenção quando as possibilidades de risco crescem e os atos podem definir a condição. Se quer conhecer alguém lhe dê poder. Se quer saber suas intenções, coloque seu poder em risco.
A pandemia tem se traduzido em um ambiente de crise, mas também de oportunidades. Se por um lado estamos temendo as consequências para a saúde, estrutura de atendimento em especial, e o emprego, por outro estamos tendo que nos reinventar ao mesmo tempo que descobrimos nossos limites.
No dia a dia despertamos a criatividade para nos mantermos, seja em casa, angustiados e tentando nos preservar ou no trabalho buscando evitar riscos e propagação de uma doença que desconhecemos e que nos atingiu em cheio. Mas nem todo mundo age assim.
Há também quem busque culpados para se eximir da culpa e os que tentam tirar proveito da situação, tirar vantagens com as consequências da crise. Os que especulam o mercado e exploram produtos e serviços superfaturando preços.
Tem quem demonstre a capacidade de ajudar. O voluntariado e a solidariedade são destaques nestes tempos de pandemia. Quantos não saem da zona de conforto de suas casas para poder ajudar quem precisa. Atos simples ou mais complexos, sejam empresários ou empregados, com muito ou pouco, ajudam. Fazem o possível e o impossível para amenizar não só a sua dor.
Por isso, não se esqueça, os bons e os maus se conhece na crise. Só temos que ter memória o bastante para lembrarmos disso depois que este período passar. Amadurecer com esta aula de convivência humana e tirarmos lições para a vida. Repensarmos nosso comportamento e avaliarmos o comportamento de quem está à nossa volta. Com o mesmo critério, olhar até mesmo quem está à frente de cargos vitais e de representação da sociedade, eles também estão se denunciando em tempo de crise.
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