Pesquise por hashtags, nomes, e assuntos Pesquisar

Vírus e bactérias fazem a história

A história é, também, a da contaminação. Isso não se discute. Caminhamos enquanto humanidade pela capacidade de enfrentar e superar pandemias. A transmissão de doenças caminhou ao lado do ser humano e vai caminhar ao longo do tempo. Não há como se livrar desta condição.

O que muda é a forma que enfrentamos o problema. E o conhecimento científico sempre foi desenvolvido nestes ambientes de desafio que as crises nos impõem. Por isso, o que vivemos não é um fato inédito e sim um contexto diferente do que sempre fez parte da nossa história.

Se pegarmos a experiência que tivemos com as doenças, elas remontam a antiguidade. Algumas foram registradas em documentos religiosos e outras temos registros mais claros. A Peste Negra no Século XIV desenhou as possibilidades do mundo moderno e os desdobramentos do mundo mercantil.

Tivemos na expansão marítima europeia iniciada no Século XV a viagem de também de doenças, foram inúmeras. O que a grupo possibilitou das conquistas europeias no continente americano levou a dominação dos territórios indígenas e a vitória em guerras que as armas não permitiram consolidar. Domingos Jorge Velho venceu o Quilombo dos Palmares com ela.

A febre amarela e a varíola foram pragas que limitaram a ocupação do território. Eliminaram pessoas, imigrantes em meados do Século XIX. O que preocupou, no Brasil, o imperador Dom Pedro II. A construção de ferrovias como a Madeira-Mamoré, a que liga Curitiba a Paranaguá ou a São Paulo-Rio Grande. Quantos trabalhadores não morreram por febre amarela nestas obras.

Agora estamos superando a parte pior da Pandemia. Mesmo que os números da média morte de casos sejam assustadores. Mas os de mortos mostram que a proporção é extremamente desigual. A vacinação fez e faz seu papel. Ela é fruto da ciência. Nossa arma contra os limitadores de nossa vida.

Vamos ficando mais fortes a cada desafio e temos a oportunidade de aprender e nos desenvolvermos. A possibilidade de resiliência e eficiência gera uma civilização. Por isso, é os que ainda mantém descrédito sobre a eficiência da vacinação demonstram o quanto que mesmo avançando a percepção do avanço não ocorre na mesma intensidade.

Se quer fazer a diferença, faça valorizando a ciência e agindo de maneira coerente. Vacine-se.

Fala pra gente o que achou

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *