Arte e Cultura
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Ontem o Irã lançou mísseis contra bases norte-americanas no Iraque. A ação foi uma retaliação ao ataque que matou o líder iraniano Qassem Soleimani. Morto por uma ação monitorada pelo presidente do Estados Unidos.
Donald Trump afirmou que irá se pronunciar ao ataque iraniano ainda hoje. E que os norte-americanos tem o maior força armada do mundo e que não há com o que se preocupar. Isto é uma verdade. Os Estados Unidos da América são uma superpotência, solitária e pouco solidária.
O jogo do poder mundial se sustenta em uma relação de forças econômicas e com doses de ações militares e capacidade de ameaça constante. Ninguém tem tanta força de coação bélica com os norte-americanos. Porém, já não tanta força econômica como no passado onde os estados nacionais representavam um elemento fundamental no direcionamento da vida dos seus concidadãos e uma ameaça ou solução a outras nações.
Desde o processo de integração da economia mundial iniciada com as grandes navegações européias e sua intensidade ao longo do tempo, a supremacia mundial sempre foi uma disputa intensa. As nações ocidentais buscam a hegemonia sobre o mundo, ou pelo menos é isto que a história nos mostra.
A economia dos Estados Unidos não é mais tão determinante como foi no passado. O poder bélico sim, este é incontestável. A capacidade de interferência bélica ainda tem um peso sobre nossas vidas.
Contudo, as crises econômicas são mais devastadoras do que os ataques militares. A miséria em que populações em várias partes do mundo vive é alarmante. Uma precariedade que tem resultados piores do que os bombardeios.
Logo, não temos uma ameaça de uma “terceira guerra mundial”. Não há quem possa enfrentar o poder bélico norte-americano. Temos que temer mais o terror e o terrorismo de ter nosso destino incerto e que pode ser mudado ou interrompido a qualquer momento. Nossas vidas na mão de poucos e loucos.
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