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Se aprende com os erros

Como podemos definir uma pessoa?

Acredito que a melhor forma são suas atitudes. Uma pessoa é o que faz. O comportamento define o “posicionamento de um ser humano no mundo”.

Logo, a cada ação que tomamos, nós nos denunciamos. Através de nosso comportamento estamos comunicando a humanidade o que consideramos o correto a ser feito. Nossa ação é a resposta diante da situação que nos encontramos.

Por isso, e porém, pense na importância de seu comportamento, ele expressa suas escolhas fundadas nos valores que o determinam.

O valor do arrependimento.

Bom, mas, podemos ser condenados eternamente por uma escolha que fizemos? Não! Para isso, há o arrependimento. Errar pode nos fazer melhorar, desde que reconhecemos o erro. Podemos mudar de posição através de uma nova ação. Isso se chama maturidade.

É tão simples, não podemos desfazer o que ocorreu, o passado está aí. Mas, ele é referência para uma nova ação. Há sempre uma oportunidade de uma nova escolha fundada nas experiências e percepções das consequências do erro cometido.

Diante disso, temos duas coisas a fazer:

A primeira é cuidar dos nossos atos, refletir a cada ação; A segunda é não renunciar ao direito ao arrependimento, de agir diferente expressando a mudança.

Não se está condenado a uma condição, porém, há que se aprender com os atos cometidos.

Saber onde estamos é melhor começo.

Reconhecer quem somos e onde estamos nos dá o primeiro passo para a superação. Tendo ciência do ponto de partida podemos definir com precisão o que desejamos, aquilo que buscamos.

Nos deslocar sabendo a direção, tendo um sentido, nos dá eficiência. Claro que, desde que saibamos a distância a ser percorrida. Isso nos permite dar a dimensão do que devemos fazer para chegar aonde queremos.

Como é humano buscar acertar, errar e refazer a ação. Nossa imperfeição nos fez chegar tão longe como espécie. O que hoje é modelo de eficiência foi cunhado em deficiências, em falhas inúmeras. O amor é sentimento construído com dor e frustração, não é paixão avassaladora e embriagante.

Por isso, não há deuses, há súditos cegos.

É engraçado o quanto as pessoas compram a ideia de que há seres perfeitos, que não erram, e que seus atos são coerentes em uma constante inquestionável. Seres que tiveram uma trajetória sem atropelos ou tropeços não existem. Todos erramos e somos imperfeitos.

Partindo deste princípio, não temos o que temer, apenas aprender. Agir e se arrepender, refazer os atos, melhorar, fazem parte deste processo.

E é bom lembrar que, se durante a caminhada refazemos o destino, isso é sinal de maturidade, aprendizado. Se, revemos nossos interesses, repensamos o valor de nossas experiências, estaremos mais próximos de chegar a verdade que buscamos.

Viver é uma descoberta de valores sem fim, onde o destino não é um ponto a se chegar é apenas o momento que paramos de caminhar, pelo menos nessa vida. Então, será ponte para outra, com certeza melhor.

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