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Sempre estamos discutindo as ações abusivas de jovens nos finais de semana. Se concentram em pontos da cidade, consomem bebidas e drogas, som alto, excessos. Há quem considere que é preciso medidas para repreender estas práticas, isto é fato.
Implantar leis para conter excessos de jovens nas vias públicas é medida inócua. Se acredita que isso é uma resposta para a sociedade na busca de dar qualidade de vida a população. Acabar com o barulho, com a algazarra e concentração de uma multidão de jovens no meio da pista de rolamento de ruas e avenidas. A preocupação é correta e a medida está errada.
Já há leis que impedem a concentração de jovens no meio da pista de rolamento. Há um código de trânsito, lei para conter a perturbação. Há legislação que limita abuso. Mas temos condições de repreender? Por que em vez de remediar, de agir depois que o problema ocorre não podemos evitar que ele ocorra? A polícia não pode antecipar o fato, já que conhece o comportamento de pessoas em determinados locais da cidade, como a concentração de jovens a avenidas e ruas onde bares se concentram.
Porém, contudo e também, há um ingrediente importante, onde estão os pais e responsáveis pelos jovens que estão na madrugada nas vias públicas? Existe algum monitoramento pelas famílias de seus filhos, netos, sobrinhos, agregados, seja lá o que for? Se há mal comportamento temos também maleducados.
Muitos dos jovens tem a garantia que serão respaldados pelos seus responsáveis quando a situação ficar crítica e tiverem que responder aos atos ilegais que cometem. Há um sócio, um cúmplice. Ele está em casa e respalda o ato do excessivo. Muitos criticam os excessos e criam excessivos.
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