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Há uma demagogia constante de promessas. Um dia um salvador virá para nos redimir. Não estou falando aqui da crença religiosa. Falo dos que buscam em governantes ou em outros seres humanos a solução para nossas angústias, dores, crises e todo e qualquer tipo de problema.
Tolice deslocar para o outro o que profundamente é obra nossa. O criador deve e pode vencer suas criaturas. Quando fazemos dos nossos “monstros” algo maior do que nós, estamos a busca da “inércia vitimada”. Estes seres marcados por alguma “dor” não podemos ser cobrados de agir.
Romper com nossos limites, romper com os medos, inseguranças, com o alimento dos problemas, é mais difícil do que a própria resolução. A luta contra nossos limitadores, obstáculos, “problemas”, é o que faz a vida valer a pena. Isso é o que move. Assim que se muda. Agindo.
A ação é a condição fundamental para avaliarmos e reavaliarmos o que queremos. Sempre é a forma de provocar a mudança. A inércia é a condenação do mesmo. O “não movimento” é a cumplicidade com o que nos destrói. Há que seja um suicida lento de sua existência. Sempre a procura de algo ou alguém que assuma a culpa da vida que deixamos definhar.
Temos que olhar para este mundo, ver possibilidades e construir possibilidades. Não há nada que saia do lugar se não nos movimentarmos. Onde estamos, a dimensão do problema que vivemos, tem muito do ponto onde estamos. Por que não mudar de lugar e ver as coisas por outro “ângulo”? Não é ver de outra forma, é agir e provocar movimento.
Toda a ação gera reação. Todo o comportamento gera uma consequência. Logo, se nos movimentarmos, diante do qual seja o problema, da extensão e intensidade, algo acontecerá. E isso pode ser a resposta, ou o começo dela. Por isso, agir sempre, uma vez, outra e sempre.
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