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A guerra entre russos e ucranianos, ironicamente, nos mostram o quanto estamos integrados por problemas comuns. A pandemia já havia nos mostrado isso. O mundo é um emaranhado que a relação causa e efeito se faz sentir a todo o momento. Teremos consequências de grandes e pequenos atos que acontecem em lugares distantes.
O mundo é integrado por uma longa história desde as grandes navegações iniciadas no Século XV. A circulação de produtos, capital e pessoas se estendeu, se intensificou e mudou a realidade dos “quatro cantos” do Planeta. As coisas são uma unidade carregada de um sentimento de particularidade.
Sim, um sentimento de particularidade que temos quando olhamos a nossa volta e consideramos tudo tão distante. Os noticiários de acontecimentos que ocorrem tão distantes e que nos afetam tão de perto. Esta é a questão vital que deve estar sempre de forma ciente. Ignorar o mundo não é saída.
Duas guerras mundiais já tinham nos dado esta dimensão no passado. O Século XX foi considerado o “século da morte”. Nunca se matou tantos em tão pouco tempo. O extermínio humano não resolve nosso dilema de uma sobrevivência enquanto comunidade. Somos cheios de contradições, desigualdades, mas somos uma cadeia de relações impossíveis de serem desatadas.
Uma ciência e consciência sobre esta relação de integração deve ser fundamental para nos posicionarmos no dia a dia. Deve ser pauta da nossa vida. Por mais que a grande maioria das pessoas não se importem, os efeitos não deixaram de existir, quer se queira ou não.
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