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No fio da navalha

A pandemia atingiu a todos de alguma forma. O resultado do que um problema global trás é sempre proporcional as condições que cada um tem de enfrentá-lo. Por mais que a grande maioria de pessoas e empresas não estavam preparadas para a propagação global do vírus e todas as mudanças, principalmente restrições que ele trouxe, ele nos atinge em nossas peculiaridades.

Os mais frágeis pagaram um preço maior. O que não é novidade, eles sempre são os primeiros a sentirem o peso de sua limitação, o chamado “fio da navalha”. Vivem no limite. E são expostos e dispostos ao que puder para manter mais um dia de vida e não saber muito bem onde vão chegar.

Há quem diga que devemos estar sempre preparados para uma pandemia. Eu diria que o problema não é esse. A grande questão é que somos frágeis demais para o enfrentamento de qualquer problema que exija de nós um esforço além do que o dia a dia nos reserva. Não estamos preparados para sobreviver a qualquer imprevisto. Nossa fragilidade nos condena aos poucos e nos extermina rápido quando um ambiente crítico chega.

Seja uma pessoa, uma empresa pública ou privada, em especial a gestão, deve ter sempre um olhar no futuro. Lembrando que o futuro aqui não é só a mesquinhez do sucesso particular dos envolvidos imediatos, mas de toda a cadeia que envolve a existência do que somos. Quanto mais todos os envolvidos melhoram, as chances de superarmos os problemas é maior.

No mundo corporativo da atualidade a cadeia das pessoas que sofrem as consequências dos atos de uma empresa são chamadas de stakeholders. Eles são todos aqueles que sofreram mudanças com alterações que promovemos. Nem sempre estamos preocupados com eles. Mas, são exatamente estes parceiros conscientes ou não, que nos fazem existir dia a dia e que diante de uma crise são elementos vitais para a nosso sucesso ou fracasso.

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