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A que saber lidar com a ética e depois diferenciá-la da moral. Há os que sempre defendem a última sem conseguir cumprir a primeira. O desejar o valor se sentir o peso que é exercê-lo.
Não por acaso, os que se sentem dignos acabam por agir mais pela pressão da moral coletiva do que a interiorização do valor a ser cumprido. Se faz ou não por se temer a consequência do ato.
Aquele que é ético age orientado por um sentido de ação. Um valor, um modelo que o determina o comportamento a espera que gere um resultado responsável para com os que terão consequências de sua ação. Claro, também, em prol de si mesmo.
Quando falamos da ética em uma determinada sociedade, há que se entender o que este ambiente coletivo cultua. O que ele considera como condição necessária a se manter para a preservação de sua unidade e identidade.
Aqueles que se comportam por princípios buscam a reciprocidade. Acreditam que a prática do comportamento está com o mesmo sentido dos que com quem se relaciona. Por isso, a ética não é coisa de um ser só.
Porém, na complexidade das relações, tenha sempre claro, a ética é a ação que expressa a defesa de valores, a moral pode ou não ser a orientação que as legitima.
Não por acaso, muitos gritam pelos valores morais, defendem arduamente sua permanência, mas não agem de forma convergente com o que defendem.
Este é o lamento de muitos e o dilema que os consome. Somos estimulados pelo imediato e pouco atentos as consequências de nossos atos ao longo do tempo.
Por isso, é muito mais ético pensar nos desdobramentos da ação na extensão que as consequências têm e não na sensação imediata e percepção rasa do instante em que as coisas acontecem.
Pense muito mais no que virá além do horizonte, onde deseja estar na longa duração do tempo, do que no impulso do momento.
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