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Os “idosos” estão crescendo no mercado de trabalho. Um aumento de 15,8% em 6 anos. Em 2020 eles já representam 4,5% dos postos de trabalho. Das pessoas com mais de sessenta nos, 30,9% delas continuam trabalhando. São 5,9 milhões nesta faixa de idade.
O futuro pertence aos mais velhos? Se não totalmente a convivência com eles no mercado de trabalho é uma certeza. Melhor ir se preparando, se você ainda não tem 60 e está na ativa. Com certeza está predestinado a ser um deles ou conviver com eles.
Porém, a convivência não é tranquila. Uma pesquisa feita pelo Sesc São Paulo em parceria com a Fundação Perseu Abramo mostra que 18% dos idosos já foram maltratados no atendimento médico e 19% já sofreram violência física em algum momento de suas vidas.
Dos entrevistados, 81% afirmam que existe preconceito em relação a idade no país, e isso começa a partir dos 50 anos. Vale lembrar que o preconceito em relação aos mais velhos se chama “etarismo”.
O que não se pode esquecer, contudo, é que o envelhecimento cresce significativamente e a maioria da população tendem a ter mais de 50 anos nos próximos 30 anos. Logo, discriminar a maioria não vai continuar sendo uma prática viável. Mais que isso, eles serão determinantes nas relações pessoas e de trabalho, nos ambientes de consumo, na vida cotidiana em geral.
Há uma tendência de que as estruturas públicas e privadas pensem cada vez mais nesta população como prioridade. No mercado de trabalho, como falamos no começo desta conversa, eles estarão mais ambientados e podem ser a maioria dos que estão dentro de uma corporação.
Não há idade limite para a grande maioria das coisas que fazemos. A vida segue. E a convivência deve levar em conta a inclusão. Ela será a condição do dia a dia. Uma vida que tende a ser cada vez mais longa e deve ter valor em toda a sua extensão.
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