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Isto mesmo, estamos vivendo um dilema insolúvel. Queremos a liberdade de ir e vir, mas a segurança de que podemos conter a pandemia está em risco. Sempre queremos as duas coisas, ser livres e ter segurança. Até mesmo na criação dos filhos este dilema nos consome. Já fomos adolescentes, jovens, e desejamos ser livres, só tememos ter que administrar as inseguranças de nossa liberdade.
A questão fundamental para este dilema é responsabilidade. O ato de ser livre implica em dar autonomia ao indivíduo e responsabilizá-lo pelas consequências de suas ações. Quem não está contente com isso que “peça para sair”. Pois uma ação é proporcional a sua reação no grau de consciência que temos diante das nossas escolhas.
A crise da pandemia é um fato. Porém, é fato também que o principal empecilho para a liberdade de ação é a responsabilidade da reação. Se queremos leva a vida que tínhamos antes do novo coronavírus chegar vamos ter problemas. Enquanto a pandemia não passar há riscos em nossa liberdade.
A saída é a responsabilidade de cada um sobre seus atos. Nisso nós podemos responsabilizar as pessoas. Filhos extremamente controlados ou viram rebeldes alucinados que gostam de fazer o mal só para ver a desgraça se instalar. São seres em eterna vingança, ou ficam tão estáticos e sem iniciativa porque não querem correr riscos carregados de medo.
Já a liberdade excessiva pode criar um irresponsável. Fazer com que suas ações tragam mais malefícios do que benefícios. A limite tênue entre o criativo e o destrutivo, entre o inovador e desestabilizador. Se o controle em excesso sufoco, a liberdade excessiva coloca em risco a própria condição que a sustenta.
Qual a saída? O tal do caminho do meio. Ele se chama consciência. Quanto mais ela está presente para todos a responsabilidade do ato de cada um recai sobre seu autor. Logo, há que se cobrar os excessos sem ter que controlar demasiadamente. É disso que precisamos agora. Saber dosar o controle com a liberdade. Não sufocar a economia, restringi-la em um grau de sobrevivência e ao mesmo tempo manter vigilância sobre a necessidade dos hábitos particulares de higiene e a convivência coletiva. Contudo, sempre, responsabilizar cada um pelas consequências de seus atos sem lhe tirar a liberdade.
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