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Há um grande número de jovens desempregados no Brasil. Hoje, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) eles representam 67% da população de desempregados no país. Na faixa entre 18 a 24 anos, o desemprego chega a 32%.
A dificuldade fundamental para conseguir emprego está na falta de experiência e qualificação. Fatores que limitam o acesso ao mercado de trabalho, cada vez mais seletivo quando se fala em uma renda melhor.
O culto a qualificação deve ser estimulado entre jovens de baixa renda. Aprender a ingressar no mercado de trabalho com diferencial. Desejar a competência acima da média para não se deixar correr ao vento da oferta de emprego ou não. Viver ao sabor do tempo. Muitos jovens traçam este destino ainda cedo.
O Brasil tem a pior colocação em levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 206, com 44 países. 10,6% dos jovens brasileiros entre 15 a 29 anos não possuem formação básica (Ensino Médio).
Dados do IBGE mostram que quanto mais qualificado, menos o desemprego entre os jovens. Para se ter uma ideia, os que tem ensino superior cai para 16%, comparado aos 32% dos desempregados entre 18 e 24 anos.
A experiência profissional é outro obstáculo. Mas para isso, tem que se apostar na busca de entrar no mercado de trabalho a busca de viver o ambiente profissional. Mesmo com baixa remuneração ou apenas pela troca de amadurecer e conhecer o que se deseja fazer. O estágio é fundamental neste sentido.
Muitos consideram que é uma forma de exploração. Não é. Se há um aproveitamento das empresas em ter um jovem a busca de conhecer a profissão, há o reconhecimento de empresários e gestores do comportamento de ingressar no mercado a procura de experiência. “Quem não é visto não é lembrado”.
Outro culto que precisamos retomar na educação dos jovens é a valorização do trabalho. Educar para a vida no mercado, pela busca da independência financeira. Criar os filhos é dar a eles a experiência com a atividade profissional. Muitos pais consideram que é sofrimento ou desamor o labor. Não é. Fará falta e custará caro o ócio.
A dignidade de um ser humano está na capacidade de viver do próprio recurso, do seu trabalho. Ganhar a condição de ter respeito por ter autonomia financeira. Dar as pessoas a mais importante dignidade do mundo, viver do próprio dinheiro e não do dinheiro dos outros.
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