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A pergunta que vale “ouro”, como será o futuro? Já é difícil prever quando estamos diante da normalidade, daquilo que temos uma grande parcela de controle. Imagina quando vivemos o que não foi pensado, o que nos toma de assalto e envolve todos de uma só vez. Catástrofes são assim, uma pandemia também.
Tivemos que romper com práticas constantes e conviver com situações novas e desafiadoras. Perdas irreparáveis e outras que, mesmo sendo possíveis de serem recuperadas, vão nos custar um bom tempo para nos recuperarmos.
Nada será como antes, para uma pequena parcela da população mais consciente esta afirmação se justifica, para uma grande maioria o desejo e a prática são de um retorno ao normal quando tudo passar. Muitos resistiram a compreender a dimensão do que estamos atravessando. Crianças birrentas costumam resistir. Maturidade não é somente uma questão de idade.
Uma das mudanças mais significativas está ligada ao mundo digital. Ele cresceu. Ampliou sua capacidade de convivência com o ser humano e vai se ampliar ainda mais. Não da mesma forma para todos. Ilusão considerar que a maioria das pessoas terão acesso a aparelhos e aplicativos inteligentes.
O foço entre os que estarão com uma tecnologia disponível e os que não deve crescer. Isso já demonstra o antagonismo entre dois “mundos”, o do possível e o inviável. Muito dos programas de futuro e geradores de possibilidades passam pela capacidade de assimilação que as pessoas terão através das tecnologias digitais, da inteligência artificial.
Logo, a inteligência artificial, a tecnologia digital se transformou em necessidade básica. Não se pode pensar o futuro sem ela disseminada para uma grande parte das pessoas. A mínima possibilidade de ser ouvido ou de agir na busca de seus interesses passa e passará pelo mundo digital.
Nas ruas, nos estabelecimentos públicos e privados, na convivência e comunicação com as demais pessoas se torna fundamental o acesso ao que a tecnologia da informação produz. A genialidade dos aplicativos e dispositivos facilitam a vida humana, alteram a condição de poder agir e reagir com mais ciência e eficiência. Fazer melhor.
Desta forma, como será o futuro depois da pandemia? Não sei dizer com precisão, mas quem tiver a tecnologia da informação nas mãos em forma de ferramentas para ciência e consciência terá mais oportunidades e com certeza o que vem pela frente será melhor. Por isso, temos que levar a inclusão digital a sério.
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