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Estado excessivo e ineficiente

Durante séculos o Estado Nacional foi o elemento fundamental para a manutenção da economia. A liberdade é uma condição garantida pelo Estado. Também e além disso, ele foi o garantidor do bem-estar mínimo. Com recursos públicos se garantiu a condição básica para todos os cidadãos.

No Brasil, o discurso do Estado de Bem-Estar predominou desde os anos de 1930. A ascensão getulista ao poder construiu um poder paternal. Nele, no poder estatal, convergiu as vontades e interesses. Todos que desejavam o mínimo de condições e aqueles que buscavam o máximo de lucratividade recorriam ao poder do Estado.

Esta máquina que se agigantou em mais de oitenta anos, agora se transformou em um peso para a tributação. Seu custo cada vez mais elevado em uma sociedade desigual e distorcida, impede o crescimento econômico. Há séculos em que o poder serve aos interesses de alguns, os escolhidos, sócios, e despreza e discrimina muitos. Aos miseráveis gerou a dependência parasitária da miséria. Um capital político que atende sempre a uma casta política viciada.

Agora, temos a oportunidade de privatizar parte considerável desta máquina. Mudar os rumos do corpo estatal imenso e ineficiente. Porém, há resistências. Durante a formação do Estado Nacional se consolidou a formação de uma casta de homens públicos. Eles se transformaram em uma aristocracia que manipula a miséria. Manter o miserável em desgraça garante a permanência no poder de alguns. Isso precisa mudar.

O poder público no Brasil precisa diminuir, se modernizar. É preciso fazer da cidadania um fato e não uma ilusão retórica. A participação dos cidadãos nos organismos de decisão e fiscalização devem ocorrer. Deve-se reduzir o tamanho da máquina pública para lhe dar leveza e agilidade. Deve se entregar as leis do mercado o que a economia exige, na oferta e procura, gerando um ambiente de eficiência. Cabe ao poder não permitir a destruição das instituições com canibalismo econômico.

Temos que lutar para termos uma sociedade preparada para enfrentar as mudanças e não se apegar as permanências que já travaram por demais o nosso desenvolvimento.

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