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Queremos ter sucesso na vida profissional. Mas quantos de nós se prepara efetivamente para isso? Poucos. A grande maioria vive ao sabor do imediato. Aposta na possibilidade da “boa maré” continuar. Apenas se esquece que a vida econômica e marcada por ciclos de bonança e tempestade. Turbulências ocorrem.
Nosso despreparo pode custar caro. Uma demissão coloca em risco um projeto de vida. Sonhamos o consumo, mas não nos preparamos para o ganho. Não organizamos a nossa vida para ter um mínimo de estabilidade financeira. O desemprego pode levar ao desespero. Porém, para alguns é a “prova de fogo” para mudar de comportamento.
Aqui temos que acreditar no empreendedorismo. A capacidade de apostar em um negócio próprio, por menor que seja. Abrir espaço em um mercado na venda de produtos e serviços. Tentar ser essencial em um mundo onde a competitividade é regra e inovar é fundamental. Fazer diferente.
Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Paraná está em terceiro lugar no ranking de empresas no Brasil. Superou o Rio Grande do Sul, dados de 2017, os mais recentes. Hoje são mais de 411 mil empresas no Estado.
No Brasil, o número de empresas é de 4.881.336. Um crescimento de 16% no últimos 11 anos. Lembrando da maré econômica em baixa desde de 2014. Empreender foi a saída para os dilemas da crise. Independente do tamanho do empreendimento a ser montado.
Contudo, há outro temor após se montar uma empresa, o tempo de sobrevivência. Em média, parte considerável delas não passam dos cinco anos. O Paraná tem um dos melhores índices de sobrevivência de empresas no país, 85,5%. Os maiores índices são dos outros estados do Sul, o Rio Grande do Sul com 87,4% e Santa Catarina com 86,2%.
Temos que apostar nas empresas. Elas devem ser a resposta para os dilemas do futuro de muitos brasileiros. Isto já está acontecendo. Ser empreendedor é a resposta para relação capital e trabalho. Mas é necessário que haja de fato apoio financeiro e tributário às micros e pequenas empresas. Não a oratório que elogia e nada faz. Não podemos esquecer que são elas que mais empregam no Brasil.
Outro dado importante é a qualificação daqueles que desejam empreender. Ensinar a ousadia de saber lidar com a vida e com o dinheiro ainda na escola. Ter condições de se impor no mercado e não ficar a mercê da vontade dos outros, sempre na dependência de uma contratação. Independência financeira com qualidade tem no empreendedorismo a condição ideal.
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