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Fui a um evento de educação financeira. Com uma abordagem neurolinguística, o evento buscava demonstrar o quanto nós estamos distantes de entender a função do dinheiro em nossas vidas. Nossos hábitos e rotina alimentam o bem e o mal das nossas relações com o dinheiro.
Vivemos o mundo do imediato, queremos tudo agora, não temos a capacidade de refletir sobre o tempo das coisas. O quanto elas necessitam amadurecer. Investir é isso, apostar no futuro e saber esperar. Porém, o que se espera? Esta é a pergunta crucial que poucos sabem responder.
Nos iludimos com a relação com o dinheiro. Ou somos apaixonados pelas coisas que o dinheiro compra, ou transformamos a aquisição em uma compensação intensa da incapacidade de saber quem somos e, por consequência, o que queremos em relação as outras pessoas. Podemos acumular uma fortuna e ao final estarmos sós. E aqui a solidão não é ausência de pessoas, mas de essência humana.
Se fala muito de educação financeira. Considero ela fundamental. O primeiro passo para tela não é a compra de uma calculadora e papel para anotar receitas e despesas. O princípio do controle financeiro é entender quem se é. Buscar o sentido de viver profundamente. Não nas propagandas de margarina ou de shampoo. A filosofia da existência não repousa em uma campanha publicitária ou em cursos de autoajuda.
Respondida à pergunta sobre “quem sou”, podemos então entender o que queremos dos outros. Estamos prontos para nossa jornada financeira. Aprendendo que o dinheiro é um meio e não um fim em si mesmo. A proporção dele que entra em nossas mãos será sempre o suficiente para se compreender que se tudo tem um preço, podemos pagar o preço certo pelo que realmente tem valor.
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