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A prioridade é discutirmos saídas, segurança e solução. As vacinas estão se multiplicando e estão ficando disponíveis de forma gradual. Elas vão chegar. Temos que superar os impasses políticos criados com aquilo que pode ser um registro positivo para a administração pública, uma campanha de vacinação.
Do presidente da república, passando por governadores e prefeitos, há uma luta pelo protagonismo de ser o protagonista da salvação. O chamado capital político da cura depois de tantos meses de dor que ainda não cessaram por sinal.
Agilizar a vacinação deve ser a pauta. Criar ambientes seguros e manter sob controle da vida social é o grande desafio. O crescimento no número de contaminados e mortos assusta. As pessoas já demonstram esgotamento. A eficiência em administrar esta tensão é um desafio.
Nestas horas, é o diálogo e o planejamento adequado que pode gerar uma solução. A convergência de ações das diversas instâncias de poder. Não um conflito declarado de medidas e desmedidas que deixem a população mais tensa e dividida que vai gerar alguma solução. Este é um momento em que deveríamos estar todos unidos e os representantes públicos deveriam espelhar esta unidade.
Um líder não demonstra mais desrespeito pelas pessoas que lidera quando demonstra com seus atos o desprezo pela vida humana. Seja na ausência de ações eficientes para acelerar o processo de imunização e atendimento da população; seja na busca de criar uma ambiente minimamente viável e seguro para os agentes econômicos através do diálogo e segurança.
Por isso, o quanto vale nossa vida está nas medidas que tentam salvá-la ou evitar que ela corra riscos. Ações falam mais que retórica e os fatos estão expostos, muitas vezes em números. Só não enxerga quem não quer. E quem sentiu de perto, seja na morte de uma pessoa próxima ou no desemprego e perda de renda da família, sabe a dimensão do que estamos vivendo.
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