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Crise é pior para desqualificados

Toda a miséria subsidiada tem um custo muito elevado e demora para se pagar.

O fim da ajuda emergencial do governo, que foi iniciada em abril do ano passado e se encerrou em dezembro de 2020 acende o sinal de alerta. E agora? Somente no Paraná foram investidos R$ 13,2 bilhões. São 5,5 milhões de paranaenses beneficiados com a medida. E agora?

Há quem pinte a desgraça, o apocalipse econômico. O desemprego que atinge 14 milhões de brasileiros pode crescer. Tudo indica que os primeiros anos de 2021 não serão fáceis. O poder público não terá lastro para garantir condições mínimas para a economia ter uma recuperação segura. Seria o fim do mundo?

“Santa ingenuidade batman!” Estamos falando de uma das maiores economias do mundo. Tudo bem, não somos os Estados Unidos e nem podemos nos comparar com boa parte das nações que compõem a comunidade europeia, estamos cada vez mais distantes da China, perdendo terreno para a Índia e Rússia. Contudo, não somos um nada fadado ao fracasso.

 Há uma recuperação econômica que deve se desenhar conforme o ambiente for se tornando mais seguro. A estabilidade deve ser o fator determinante para uma recuperação de emprego e renda com mais rapidez. Logo, há um horizonte, uma luz, quase um Sol, no fim do túnel.

Nossos problemas que se agravaram com a pandemia sempre existiram. Uma crise, outra e mais outra, sempre farão parte da realidade de qualquer nação. Tolice ficar considerando que estamos diante de problemas inéditos.

Já falamos inúmeras vezes da desqualificação dos brasileiros, isto é crônico. E não é preciso ser nenhum gênio para saber que é dinheiro sem retorno, a fundo perdido, investir em quem é pouco produtivo e não tem ambiente, condições e capacidade de se aprimorar. Não se investe em quem não dá retorno. Parte considerável dos brasileiros estão nesta faixa. Nosso desemprego não é falta de oportunidade e sim de gente qualificada para as vagas oferecidas. 

Realmente o fim do subsídio trará um mal à tona, aquele que nós sempre escondemos por debaixo do tapete. Porém, sem desespero, porque a riqueza produzida pelo país gera uma possibilidade de crescimento significativo e vai voltar ao seu rumo. Porém, nem todos os brasileiros participam e vão participar disso. 


 

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