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A verdade é relativa? Pergunta que muitos consideram perda de tempo ou que é tema dos filósofos. Porém, sinto lhe dizer, não é. Nosso dia a dia é recheado de pessoas que consideram que a verdade é relativa ou vivem uma realidade sua. Se negam ou realmente não enxergam o que ocorre a sua volta na dimensão do que as coisas realmente são.
Não por acaso, tem quem considere que está condenado a determinados tipos de acontecimentos. O tal, “isto sempre acontece comigo”, “eu não tenho sorte mesmo”. Porém, há também os que acreditam na inocência eterna do culpado ou da culpa do inocente.
Quantos seres humanos dependendo do perfil, sem conhecermos e sim rotulando, condenamos ou absolvemos de antemão. Já ouvi a mesma coisa falada por dois seres diferentes tendo considerações diferentes. Porque a questão não é o que se fala, mas quem está falando. A ideia, por mais brilhante que seja, é condenada se o autor não for confiável ou tiver o perfil que não consideramos “adequado”.
Outro mal comum é condenar sem saber ou se deixar levar por uma experiência amarga. A frase, “todos são iguais” é comum. O tratamento é sempre generalizado para quem ou o que não se conhece direito. Limites do observador que desconhece o que observa. Pré-julgamento.
A internet está carregada destes conceitos e preconceitos. Sempre se generalizando. O radicalismo vem exatamente da resposta pronta, da solução imposta e não como resultado de uma análise mais detalhada e cautelosa. Somos vítimas inúmeras vezes da verdade de cada um.
Devemos valorizar mais os dados estatísticos, as análises mais racionais, a visão mais ponderada e equilibrada sobre os mais diferentes temas. Não devemos nos condenar e nem condenar ninguém. Vivemos em tempos em que cobramos dos outros até mesmo aquilo que não somos capazes de entregar. Somos humanos e erramos, mas há quem se considere no direito da perfeição para esconder os próprios erros.
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