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Nos dois primeiros dias da semana que vem estarei indo ao Rio Grande do Sul conhecer o local onde nasceu o cooperativismo no Brasil, Nova Petrópolis. Região ocupada por imigrantes de origem europeia, eles vieram para povoar o chamado “vazio territorial” do país. O Império Brasileiro buscava garantir a posse de áreas que poderiam ser anexadas por outras nações. A necessidade de integrar a economia brasileira sempre foi uma preocupação da administração do território, desde o período colonial.
O cooperativismo deu certo. Se propagou e ganhou força em diversas áreas da economia. Foi e é a solução para empreendimentos formados por pequenos produtores com dificuldade de competitividade no mercado nacional e, mesmo, internacional. O desenvolvimento de infraestrutura, tecnologia e volume de produção se resolvem com a associação de pessoas e empresas.
No Sul e no Sudeste do Brasil o cooperativismo ganhou espaço. Acabou por ser a base de desenvolvimento de inúmeras regiões. O Paraná é um bom exemplo. A ocupação territorial que predominantemente é de pequenos e médios produtores agrícolas favoreceu o surgimento e consolidação do cooperativismo.
Empresas familiares são quase sempre o perfil das empresas que se associam ao cooperativismo. São elas que buscam manter acesa a chama de que onde há um apoio de pessoas em empreendimentos a possibilidade de sobrevivência e crescimento é maior.
Infelizmente, em regiões com uma economia mais frágil no Brasil o cooperativismo ainda não tem tanta força. O Norte e Nordeste do país necessitam de apoio neste sentido. Gerar um ambiente favorável ao cooperativismo. Permitir o crescimento de pequenos negócios para que juntos possam ter um potencial de competitividade maior.
Temos que apostar no cooperativismo. Ele deve ser a resposta em tempos de concorrência por um mercado que pede inovação e capacidade de produção eficiente.
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