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Um texto publicado no portal Comunique-se, escrito pelo jornalista Fernando Morgado, fala sobre a importância da imprensa tradicional em desmentir fakes sobre o coronavírus. Desde pessoas contaminadas e escondidas por ordem do governo a orientações equivocadas de como evitar a doença. Há informações sobre o apocalipse, de que a doença é uma arma de guerra.
A guerra é outra, no fundo é a luta contra a ignorância e a desinformação que se propaga em ferramentas de comunicação eficientes, mas por meios duvidosos. Aqui, a imprensa tradicional ainda cumpre muito bem o seu papel e por isso, tende a permanecer. Existe algo que diferencia o jornalismo sério daquilo que é feito diariamente por quem não tem critério em publicar nas redes sociais a informação que quiser, confiança.
Mas não é só em relação ao coronavírus que as informações são deturpadas e causam pânico desnecessário ou conceitos equivocados. No dia a dia há muito da deturpação da notícia, da informação sensacionalista. O drama ganha forma de espetáculo e impede que se tenha uma compreensão racional sobre diversos problemas que afetam a sociedade.
O papel da imprensa não é o de inflamar fatos, mas relatá-los de maneira responsável e mantendo uma postura ética para garantir a finalidade que a informação tem, dar conhecimento e fomentar uma postura lógica através de uma visão ampla sobre o fato.
Erros existem e todos estamos sujeitos a isso. O que incomoda é a intencionalidade do engano e da deturpação dos fatos. Tudo na busca de garantir notoriedade. Forçar a verdade. Fortalecer a mentira para se esconder nela e promover uma sequência constante de erros que podem nos custar caro. Se aproveitando da informação limitada da população e se apegando a valores apelativos de cunho extremo como forma de enfrentar problemas que exigem uma postura mais coerente, profunda e responsável que os meios tradicionais, em grande parte, ainda preservam.
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