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Os dois principais candidatos devem ser protagonistas dos principais temas e fatos que vão marcar esta eleição. Também serão o alvo das críticas dos demais candidatos na busca de ascender no gosto do eleitor. Logo, tanto o PT, partido do ex-presidente Lula, como o PL, partido do atual presidente Jair Bolsonaro terão trabalho. Por um lado, tem que firmar a posição e, por outro, se defender dos ataques dos inimigos.
O número de candidatos é surpreendente, 12, não é muito e ao mesmo tempo demonstra uma divisão importante no jogo principal. Candidatos que devem ter mais atenção do eleitor são Bolsonaro, Lula, Ciro Gomes e Tebet. Lembrando que os dois últimos vão depender de suas ações para ganhar a atenção ou virar meros coadjuvantes como os nanicos que vem na sequência.
Dos candidatos a disputa, Lula tem a maior aliança de partidos ao seu lado, seguido por Tebet e Bolsonaro. O petista terá o maior tempo de rádio e TV. Para os aliados do presidente Jair Bolsonaro, isto não é considerado um problema, já que em 2018 a vitória veio sem praticamente espaço na mídia tradicional.
As mulheres ganharam visibilidade, pelo menos com seus nomes na disputa como candidatas a presidente ou vice, elas são nove. Um número relevante. Mas, entre os que despontam com possibilidades, mesmo que mínimas, de uma vitória é Tebet e sua candidata a vice, Mara Gabrilli e Ana Paula Matos, candidata a vice na chapa de Ciro Gomes. Os dois principais candidatos não optaram por ter uma mulher ao seu lado na disputa.
Mas, você quer saber mesmo é como será esta eleição no enfrentamento dos dois principais candidatos. Ela deve começar morna, sem ofensas diretas e um adversário estudando o outro. Alguém deve dar o primeiro passo para uma agressão mais intensa.
Quem não deve perdoar os principais candidatos são os que correm por fora, Ciro Gomes e Simone Tebet. Mais agressivos ainda serão os candidatos nanicos. Alguns deles plantados para serem franco atiradores e partirem para o ataque. Não devem ser valorizados pelos principais candidatos, serão tratados com desprezo, e por isso não tem nada a perder. Mas, serão voz ativa na crítica.
Ao se aproximar a data de encontro com as urnas, a coisa deve esquentar. Sem deixar de lembrar que o tempo daqui a até as eleições é relativamente curto, pouco mais de um mês e meio. Logo, os dois candidatos irão para uma disputa que tende a esquentar em um curto espaço de tempo, os últimos 20 dias da eleição serão de “caldeirão fervendo”.
Três elementos são vitais para definir o voto:
– Por um lado, a memória, o que se lembra daqueles que estão como opção. Destes, Bolsonaro e Lula tem mais fôlego. Um por governar, o que lhe dá influência na condição presente, e o outro por ter governado por oito anos, com popularidade alta. Tebet e Ciro Gomes tem pouco a dizer de si e mais criticar os opositores.
– Outra questão é o momento presente, ou o descontentamento do que se vive ou a satisfação do que se está vivendo. Mais uma vez, o ex-presidente Lula deve nadar de braçada nos problemas da miséria, pandemia, e inflação, enquanto o presidente Jair Bolsonaro deve pegar índices da economia, controle da crise e geração de emprego.
– O futuro do país é outro elemento importante para a escolha. Nunca um futuro distante, o mais próximo possível. A permanência das ajudas que hoje são dadas. O subsídio a miséria sempre é visto com bons olhos pela população que vive do assistencialismo público, não são poucos, desprezados no governo e fundamentais na hora do voto. Para outros, com mais estabilidade econômica, o futuro a se deslumbrar é um olhar além da ponta do pé e do horizonte, poucos e raros. Estes já têm o voto decidido, pensam mais antes de votar.
Agora, é respirar fundo e ver o que acontece.
Para você “apreciar” a lista de candidatos, aqui vai:
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