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Coação não é liderança

Líderes demagógicos persistem, são muitos. Eles expressam em sua estética o discurso do incentivo a interação com seus colaboradores, defendem abertamente a inclusão e o diálogo. Nas suas práticas se denuncia o contrário. A demagogia é seu traço marcante. Eles se contradizem.

Consideram estes “líderes” que são vistos pelo que falam e, na prática, são considerados pelo que fazem. A inteligência que marca um gestor está na ação. Como pais e filhos. Você pode até mentir para as crianças, tentar passar uma imagem de mãe e pai responsáveis. Mas a prole vai ficar com o ato e não vai considerar tanto o discurso. Seus filhos sabem quem vocês são.

Em uma empresa não é diferente. Os chamados colaboradores não se iludem com as falas, se convencem pela prática. O discurso seduz, mas são as ações que arrastam. Elas é que vão estabelecer o critério com que se tem o gestor e como se pode esperar uma reação a qualquer necessidade que envolva o líder.

Contudo, o que entristece e é comum, quando alguém resolve denunciar a prática corrosiva e mostrar que a oratória não passa de um verniz sobre o “metal podre”, este pagara o preço de sua ousadia.

Assim é que dentro da corporação as pessoas obedecem mais por medo do que por respeito. Agem com o “fio da navalha” sempre na memória. Como se uma arma estivesse apontada o tempo todo e dispara para quem ousar denunciar a verdade dos fatos e negar a estética da ambientação.

 

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