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Brasil foi parido a fórceps

A história da formação brasileira é a denúncia de como o povo não construiu o Estado, mas sim, o Estado construiu o povo. A coisa foi de cima para baixo. Se desenhou o território e se fez povo quem estava dentro dele. Quer queiram ou não. Por isso, a frase de Dom Pedro, “se é para o bem do povo e felicidade geral da nação…” foi imposição.

Ao longo do tempo, o Estado imposto construiu o povo e o nacionalismo. O amor a pátria nação da ficção oficial da história e de seus heróis se propagou e se consolidou como realidade. Aprendemos nos bancos escolares a amar a ficção. Nossas belas mentiras.

Aos poucos, nos últimos 80 a 60 anos, estamos construindo a democracia. Com percalços no caminho, como os vinte e um anos do regime militar e suas sequelas. Algumas temos que enfrentar até hoje. Mas, podemos considerar sim que pelo menos construímos 35 anos de democracia, conturbada e discutível, mas real.

Para uma representatividade mais eficiente temos que ter uma ciência e consciência mais ampla. A racionalidade pode ser um condutor da justiça. Se tivermos conhecimento sobre o que somos e o que precisamos superar o ato é assertivo, busca uma solução segura e não uma fantasia “suposta” e imposta.

A frase parece chavão, mas quem sabe o que é sabe o que quer. Na cidadania não é diferente, assim como na própria vida. Ter claro de onde viemos, o que estamos passando e onde queremos chegar é a condição plena para a eficiência dos nossos atos. Neste contexto entra a liberdade e toda a responsabilidade que a escolha gera. Por isso, a consciência eleva a importância da liberdade e de seu maior patrimônio, o direito de escolha.

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