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Pode considerar que não, mas são suas escolhas que falam muito sobre quem é. Nossos atos dão a todos que estão a nossa volta uma dimensão de nossa responsabilidade sobre a condução de nossa vida e de todos os envolvidos.
Devemos ter a capacidade de orientar nossas ações pela escolha mais coerente entre o que defendemos, pensamos, valorizamos na fala e que se se comprava no ato. Por isso, precisamos de ciência do envolvimento e comprometimento nosso e das pessoas, diante da necessidade de uma ação, de uma escolha.
As mais fáceis escolhas são aquelas que há outras pessoas envolvidas. Sempre há uma cumplicidade em que a partilha da decisão pode ser amenizada com o parecer e opinião. Elas nos remetem a dimensão de como, quando e como o que decidimos impacta na vida alheia. Se há consciência daqueles que receberão o efeito de nossas medidas, há sempre uma possibilidade de ponderação.
As escolhas mais difíceis são as que dependem exclusivamente de nós e de nossa inteira responsabilidade. Elas acarretam o peso e a medida que usamos para definir o ato, a decisão a ser tomada. Não é fácil.
Pesa mais sobre os ombros dos que tem ponderação a ação que recai além de nosso território pessoal. Não é fácil bancar de senhor da vida alheia. Tem quem considere o ato desejável. Ama saber que a existência alheia será atingida por uma decisão sua. Um risco ao poder que tem poder sobre as pessoas e pensa assim.
Prefiro os angustiados, aqueles que se incomodam em saber que além de si a outros que podem sofrer ou receber consequências de uma decisão. A ponderação é fundamental e deve ser o elemento vital na ora da escolha.
Quem decide nunca pode esquecer que a influência de seu ato terá o peso maior de ser notado no mundo. Nossas escolhas nos posicionam. Quanto maior o nosso poder, maior o significado dos nossos atos na vida de quem depende de nossas decisões.
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