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A expectativa de vida no Brasil cresceu, segundo dados do Instituto Brasil de Geografia e Estatística (IBGE), para 76,8 anos. Claro que se deve considerar que as mulheres vão viver mais que os homens, pelo menos 7 anos. Elas vão passar dos oitenta. Necessário também entender que est expectativa muda de região para região.
O que temos com clareza que o meu pai viveu mais que meu avô, meus filhos viverão mais que eu e, imagina, meus netos, bem mais. A questão é: “O que fazer com uma vida tão longa?”. Exatamente para uma sociedade que, em regra, gostaria de viver eternamente, a busca é de uma eterna juventude.
Mas viver não pode ser apenas o passar do tempo respirando, continuar existindo. Viver tem que ter um propósito. Há que ter sentido na vida. Pois, muitos vão viver e não serão lembrados. Se quer viver tanto, e não se deixa uma eternidade na memória das pessoas. Algo que você tenha feito em vida que fosse além de você mesmo.
Hoje, a preocupação com o eu leva aos extremos do egoísmo ao sentimento de depressão, carência e ansiedade extrema. Ou é para mim tudo o que vejo ou é comigo o desprezo que todos tem. Uma grande maioria está ensimesmada de mais para saber que outras pessoas existem além dela.
Quem só pensa em si mesmo se torna um chato. E o mundo está envelhecendo. Segundo dados do IBGE, a população com mais de 60 anos do país, em 2025, será de mais de 33,8 milhões de pessoas. Eles representarão um terço do mercado de trabalho. E isto tende a crescer.
Por isso, é bom pensar que a vida é longa. Que o tempo de existência será uma jornada. Porém, como ela será, para onde vai levar? E dependendo de como for conduzida, a vida, por mais longa, ser pouca, para se fazer tanto. Para outras, a vida será longa demais por não se ter o que fazer com ela.
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