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A política da ilusão messiânica

A comportamentos ruins que se repetem. O que não significa que a história se repita. Nós estamos sempre a busca de um “salvador da pátria”. Continuamos acreditando que um personagem “imaculado” fará em um só governo o que deve ser uma construção dos movimentos sociais, da sociedade civil.

Compramos a retórica da “grande canetada”. De que o dia em que determinado personagem chegar no poder ele irá decretar o fim da corrupção, da desigualdade, dos desmandos, do abuso, dos marajás. Eles se intitulam o “pai dos pobres”, “o homem do saco-roxo”, o “mito”, o governante que vai “varrer a corrupção” deste país.

Na fala de vários destes “falsos profetas” o discurso de que o Congresso atrapalha, de que o Poder Judiciário o impede, de que temos inimigos no poder e é preciso que alguém “dê o sangue pelo povo”. Quantos se intitulam mártires e quantos realmente martirizados são esquecidos.

Outra prática constante que temos é de não nos importarmos com os parlamentares que elegemos. Da composição de câmaras municipais, assembleias legislativas e o Congresso Nacional, nós menosprezamos o nosso voto. Esquecemos tempos depois das eleições o candidato que teve o nosso voto para uma cadeira nos poderes legislativos.

Não percebemos que é a composição do legislativo que dará o tom e o ambiente para que o governante municipal, estadual ou federal possa levar adiante seu projeto de governo, quando há um. Por isso, não podemos esquecer que o presidencialismo de coalizão é o perfil de nosso governo.

Por isso, meus caros, ao fazer sua escolha, nunca esqueça de que o parlamentar necessita ser escolhido de forma ciente e consciente, ser cobrado e acompanhado. Isso fará com que o poder executivo responda de maneira mais eficiente ao que se propôs, governar.

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