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A hora de aprender é agora

Pixabay

Dê uma olhada a sua volta. Perceba o quanto muitas coisas com as quais estamos convivendo sempre estiveram aí. Nós que não percebemos. Passamos sempre apressados considerando que eram do dia a dia, não iriam mudar, será sempre assim. É o comum que desaparece diante de nossos olhos. Agora se exalta e vira extremos.

Abra uma página de um jornal on-line, destes de uma imprensa séria e comprometida com a notícia. Olhe as manchetes das notícias. O que mudou? Ficamos apenas mais sensíveis ao que sempre existiu. Ganhou proporções maiores os problemas cotidianos. Hospitais superlotados, violência desmedida e sem propósito, desmandos e desvios de recursos, representantes públicos e seus atos de desvio de recursos e desmandos. Nada diferente.

A diferença é que agora tudo está com um volume maior. Como as mortes por Covid-19. O que se recebia antes em doses homeopáticas vem em avalanche. Fica exaltado demais as faces do ser humano. Seu lado bom e ruim. Sim, há um lado bom. A solidariedade, ajuda, esforço, dedicação, contribuição, parceria, eficiência. Estas ações também sempre estiveram aí. Sempre foram a solução. Enquanto uns puxam para baixo outros tentam segurar de pé e puxam para cima. Se estamos em pé, ainda, advinha por causa de quem?

Hans Magnus Enzensberger, em sua obra “Guerra Civil”, sempre exaltou aqueles que construíram a esperança em meio ao caos. Os que limpavam os tijolos do prédio demolido por uma bomba para retomar a vida, refazer a cidade. Os que varriam o chão coberto dos destroços e rastros da morte. São estes que devem ser nossa inspiração. Eles são a solução. O resto, sempre esteve por aí. 

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