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O maior jogador da história, Edson Arantes do Nascimento, “O Pelé”, o “Rei Pelé”, se transformou ao longo do tempo em uma marca de sucesso. Seu nome esteve associado a produtos e serviços ao longo do tempo. O jogador foi um sucesso.
Quando presente em eventos, programas de entretenimento, shows e ações sociais, sua imagem gerava credibilidade e, claro, lucratividade. Inegavelmente, o “Rei do Futebol” enriqueceu muita gente. Mas ele, ficou rico?
Em uma reportagem do Portal GMC ON-LINE, o rei deixou uma quantia razoável para seus herdeiros, R$ 80 milhões aproximadamente. O número é incerto. Mesmo que seja um valor maior do que esse, Pelé acumulou pouco por sua marca. Mesmo sendo um dos pioneiros como celebridade em saber usar a fama a seu favor e fazer marketing com seu nome.
A lição deixada pelo craque acabou sendo bem apreendida por outros grandes nomes do esporte e em especial do futebol. Hoje, muitos jogadores fizeram fortuna imensamente maior do que a de Pelé. Ronaldo, o fenômeno, e Neymar são dois bons nomes para se ter uma ideia.
Podemos considerar inúmeras variáveis para comparar o sucesso de Pelé e o pouco que acumulou em relação a isso com o tempo. O desenvolvimento da mídia de massas e sua tecnologia de comunicação, o quanto isso está associado a rentabilidade, por exemplo. Resumindo, “os tempos são outros”.
A profissionalização da carreira de celebridades e como elas são administradas, com racionalidade e planejamento eficientes aproveitando ao máximo a imagem do atleta e o transformando em ídolo permanente e intensamente divulgado. Se fosse hoje, Pelé teria acumulado muito mais.
Pelé foi o maior jogador da história do futebol, porém, não foi o mais bem sucedido financeiramente. Uma demonstração clara de que a eficiência na atividade que fazemos não está ligada diretamente ao quanto somos capazes de receber pelo nosso trabalho e sim a inteligência em negociar seu potencial. Fica a lição.
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