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Você é daqueles que ajuda o seu filho ou filha a encarar a realidade ou compra uma realidade para ele ou ela viver?
Pense bem, não chame de amor este ato de encobrir a verdade com anestésicos materiais, ou diagnósticos de anormalidade. Os diagnósticos se multiplicam. Adolescentes estão realmente doentes? Uma parte sim, outra se inclui na anormalidade para se isentar da responsabilidade.
Agora, para que os filhos não sofram o peso da realidade, pais estão financiando a isenção de suas culpas e de seus rebentos com diagnósticos das mais diferentes síndromes.
Outros, vão a busca de resolver problemas criados pelos filhos pela culpa que sentem da ausência. Se sentindo culpado por ter ficado longe enquanto o filho crescia convivendo em creches, escolas, babás, os pais tentam amenizar a mínima dor.
É a moeda de troca do suborno do sequestrado emocional. E se está pagando caro.
O pior é que vai sobrar para muita gente envolta. Este ser vai crescer e será deixado sobre a terra como herança para muitos. Chegará a ter uma profissão? Se tiver, o que fará com ela? Um relacionamento, o que será da pessoa com quem se relacionar?
Não anestesie a dor de seus filhos, ensine-os a encarar a realidade. Escolas, empresas, a vida pode contribuir muito para a melhora de um ser humano, mas nada se compara a educação eficiente e intensa de quem com seu exemplo e conduta ajuda a dar musculatura a consciência da vida. Pais são os mais adequados a isso.
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