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Você sabe com quem está lidando?

A gente se acostuma, e este é o problema.

A gente pensa que vai durar para sempre, no final acaba, e nos surpreende o fim. Olhamos com uma cara e decepção e indignados achamos injusto aquilo que era um hábito ter terminado assim, “inesperadamente”.

Porém, tudo o que termina dá sinais. Nós é que não somos capazes de perceber. Se ficarmos mais atentos, não seríamos pegos de surpresa. A nossa cara de espanto é também a proporção da distração.

Quantas vezes, você crente no sentimento do outro, acaba sendo surpreendido.

O que falta é algo simples, o tal do feedback. Ele é bom para as relações profissionais e para a vida pessoal. Chamar as pessoas e avaliar a convivência, profissional ou do trabalho.

E se você se dispõe a construir relações duradouras, estáveis, é fundamental aprender a dar feedback.

Nós temos um péssimo hábito de criticar os outros pelo que não fazem. Colocar uma lista de descontentamentos, porém, somos incapazes de chamar os seres humanos, avaliar a conduta, apontar possibilidades, corrigir a rotas, ouvir e fazer críticas construtivas.

E acredite, se você não falar, ninguém vai saber. Se você não for capaz de ouvir não vai crescer, melhorar e ser alguém relevante na vida do outro.

Estas relações de aprendizado me lembram nos tempos coloniais os jesuítas. Os padres inacianos aprendiam os hábitos, a língua dos indígenas e aos poucos penetravam dentro da sociedade.

Com esta prática estabeleciam o caminho para iniciar a “evangelização” dos chamados “gentis”.

Não estou aqui pregando que devemos manipular a cultura do outro para impor nossos interesses. Mas entender minimamente com quem estamos nos relacionando é fundamental. Nos falta um pouco disso.

Claro, muitos indígenas sofreram e morreram nas mãos dos nativos, o inverso também se deu. A empresa jesuíta foi bem-sucedida. Isto não se pode negar.

Se fizermos um pouco disso, possivelmente nossas relações fundadas nos hábitos, em nós mesmos, na nossa visão parcial do mundo, tende a se romper. Existe um outro e é bom conhecer.

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