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Várias celebridades estão se vacinando nos Estados Unidos, moram lá, tem uma segunda casa. O muro de Trump não os impediria. As lives e reportagens falam dos que conseguem se imunizar na terra do Tio San. Eles fazem parte do grupo seleto dos cidadãos globais. As fronteiras desenhadas no mapa são apenas um detalhe cortado pelos poucos que cruzam os territórios conforme seus interesses.
Há os que não aparecem e que fazem parte do grupo seleto. Não são vips e nem desejam ser. Quanto mais discreta for sua passagem melhor para quem não quer causar questionamento ou colocar em dúvida sua coerência moral ou retórica.
Na formação brasileira e ao longo da história, ainda hoje ocorrendo, muitos dos membros dos grupos econômicos e membros da casta política que tem braços no exterior. Moram “aqui” e em outras nações. Seus filhos se formam no exterior. Muitos têm retóricas nacionalistas, mas quando podem são os primeiros a garantirem a possibilidade de fugir dos dramas nacionais.
A demagogia domina na fala de quem se aproveita do poder e não se expõe às condições do lugar que sustenta sua riqueza e prestígio. Como nós servimos só para servir, os servidos desprezam seus servos.
Na democracia, no “estado de direito”, o respeito à igualdade perante a lei depende da abrangência da legalidade sobre um determinado território. Quem pode se esquivar desta condição o faz. No mal, a regra e condição que serve para “todos” é possível que alguns se livrem.
Logo, a nação vive suas angústias seculares. Da mesma forma, os beneficiados seculares agem com a mesma saída. Nesta lógica, o raciocínio dos beneficiados se sustenta na crítica e fuga da realidade “tupiniquim” e na viagem para outro destino, como a terra do Tio Sam.
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