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As coisas não são assim. E não devem ser. Ao escolher agredir e gerar uma ação circense em suas redes socais chamando de resistência democrática o ataque a policiais que cumpriam uma ordem de prisão, o ex-deputado Roberto Jeferson demonstrou o perfil do homem público que temos que combater.
Nas redes sociais, li vários depoimentos, mas um deles me chamou a atenção e dele quero transformar em ponto de análise. A afirmação era simples, se fosse outro, um cidadão comum, seria tratado da mesma forma?
O enfrentamento ao aparato de segurança, a afronta a Justiça, ofensas a ministros, isso não é democracia. Não se resolve interesses e defesas com extremos de violência e colocando em risco as instituições.
Não é uma questão de que lado você está, é uma questão de preservamos a vida humana, a convivência, a possibilidade de mudança dentro de uma ordem democrática que não se consolida com a guerra, mas a ameaça.
Estes personagens devem acabar. Não podemos admitir extremos. Quem fala a linguagem da violência estimula o opositor a agir da mesma forma. Se o argumento é a força, os extremos opostos respondem.
Temos que aprender a fazer do diálogo e a organização democrática de uma sociedade que deve se organizar politicamente e ter como defesa um projeto de sociedade, defendendo os seus interesses, mas não colocar em risco a sociedade que nos permite ser que somos e mudar para aquilo que desejamos.
Não apoie a violência, não apoie o radicalismo e defenda a liberdade, mas se colocar em risco a sua existência. Triste a atitude do ex-deputado, tudo o que devemos refutar.
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