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Estamos preocupados com as eleições, no Paraná, vários temas são pauta entre os candidatos. Porém, um deles tem sido pouco discutido, o trânsito. O que se fala são de rodovias pedagiadas, a manutenção das estradas. Tem seu valor, os acidentes nas rodovias são um problema. Contudo, a imprudência é o maior responsável.
Nas cidades de grande porte do Estado, o trânsito urbano é uma fábrica de vítimas, nos últimos 10 anos. Não se tem ideia da quantidade de pessoas que perdemos todos os anos, vítimas de acidentes de trânsito. No Brasil, foram 381.346 vidas perdidas entre 2012 e 2021, os dados são do Observatório Nacional de Segurança Viária.
Pelo mesmo levantamento, o Paraná perdeu no trânsito mais de 27,8 mil vidas, ou seja 7,3%. O que o coloca em terceiro lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas de São Paulo (15,7%) e Minas Gerais (9,7%). No Brasil, em média, são 104 mortes por dia, no Paraná são 9,6.
O incentivo ao transporte coletivo, a redução de veículos a combustão, o uso de aplicativos e taxis, o incentivo a modais não poluentes e individuais são as ações necessárias. O poder público precisa estimular e a iniciativa privada precisa perceber nesta mudança de comportamento no trânsito uma oportunidade de investimento.
Empresas precisam se envolver nestas medidas através de ações que promova um comportamento mais ciente e consciente na sociedade. Gerar condições de uso de modais mais seguros e com maior responsabilidade com a vida. Não devemos ficar só a espera do poder público, do que ele faça. Temos que usar de nossa liberdade de comportamento e agir.
Se fala tanto em liberdade atualmente, se reivindica o direito a escolha, se critica o poder público por não agir em busca de soluções para velhos e novos problemas. Porque não usamos do empreendedorismo para fazer a diferença. Se louvamos tanto a liberdade, porque não a usamos para resolver nossos problemas.
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