Comentários
2 min
Quantas vezes pensamos que uma opção se esgota quando elas nos aparecem pela frente e por um fator que não depende de nós, ela se perde. A democracia tem destas coisas.
Nossas escolhas não são as únicas e a maioria deve vencer. Porém, há um tempo para renovar nossas opções e para avaliar o que fizemos. Até mesmo reavaliar nossos critérios e fazemos julgamento daquele que não foi o nosso escolhido. Também de repensarmos nas escolhas que fizemos.
Por isso, não cabe radicalismo na democracia. Impossível a imposição de uma vontade. O país que nós temos é uma união de diversidade e em muitos momentos de opostos. Não estamos sempre do mesmo lado como também não somos os mesmos em divisões distintas. Os que por um fator estão ao nosso lado, por outro, são nossos opostos.
Como na vida, quantas vezes mudamos de opinião? Quantas experiências passamos e descobrimos e redescobrimos o sentido de interesses. Quantas certezas se transformaram em dúvidas e quantas descrenças se tornaram convicção.
Engraçado como as pessoas agora vivem este momento de confronto como se os lados que vivemos fossem antagonismos permanentes.
Às vezes me pergunto, contra quem os radicais estão lutando? Onde está o inimigo a ser batido, o opositor indesejado, aquele que se reúne em multidões contra nossos interesses. Por que há inúmeras pessoas que defendem um lado, que para existir tem que haver o outro?
Eu gostaria que as pessoas baixassem as armas, apenas respeitassem a regras e permitissem que a vida caminhasse para darmos a oportunidade ao vencedor e nos preparássemos organizadamente para um outro momento em que podemos decidir.
Quem deseja vencer deve saber perder e, principalmente, respeitar as regras do jogo.
Comentários
2 min
Comentários
2 min