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Temos que pensar de forma metropolitana

Temos que agir de forma mais responsável quando falamos de uma região metropolitana. Muitos dos problemas diários enfrentados por moradores das cidades que estão conurbadas ou dependem de um centro urbano que é polo econômico precisam de atenção.

Já se ensaiou muito o discurso de uma administração metropolitana, porém, o papel aceita qualquer coisa. Os problemas precisam de ação prática, o que ocorre pouco. Decretos governamentais, discursos de valorização das cidades conurbadas, são constantes.

Maringá é um exemplo disso. É um polo regional. Tem um número significativo de cidades que estão ligadas a ela diretamente. Não somente as que são conurbadas, mas as da região de uma forma geral. O número de pessoas que circulam diariamente entre Maringá e as cidades vizinhas necessita de cuidado.

Sarandi, por exemplo, tem um terço de sua população se deslocando para Maringá diariamente. São pessoas que tem uma ligação vital com a cidade polo. Também são maringaenses. Mas não são tratados assim.

Ficamos sempre com a melhor parte destas pessoas, seu trabalho e sua renda, mas não estamos dispostos a contribuir com uma vida melhor na cidade onde moram. Esta mentalidade precisa mudar. Pessoas que habitam a região metropolitana fazem parte da mesma comunidade que nós.

Convivemos constantemente com eles e necessitamos apoiá-los porque estamos ligados diretamente com suas atividades. Eles nos trazem benefícios e temos que beneficiá-los de alguma forma. O problema deles também é nosso.

Veja a versão em vídeo e áudio:

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