Destaques
2 min
Este é um debate que ronda o meio educacional. Durante a história brasileira a defesa de uma educação técnica profissionalizante sempre se digladiar com o ensino humanista e generalista, o que se chama introdutório ou propedêutico.
Este debate já era. Ninguém mais está condenado a uma carreira profissional para uma vida inteira e a relação com as pessoas no ambiente de trabalho é vital. Saber administrar a própria vida é ter equilíbrio. Ao mesmo tempo fazer uma carreira profissional sem tutela de empresas privadas ou públicas, muito menos a predestinação de uma formação profissional tradicional.
Os cursos a distância estão se multiplicando e, segundo o MEC, já representam mais de 50 dos alunos matriculados no ensino superior. Nos últimos 10 anos um crescimento de mais de 380%. A pandemia ajudou, mas a educação a distância veio para ficar. O perfil do estudante que pode adaptar a carreira ao seu horário e interesse leva a esta tendência.
Outra coisa importante são as educações corporativas e especializadas. O número de empresas que oferecem formação aos seus funcionários tende a aumentar, pelo menos naquela em que se quer gerar um ambiente de trabalho produtivo e de bem-estar social. Empresas com gerenciamento qualitativo de relações de trabalho tendem a ter um faturamento 30% acima da média.
Uma parte considerável das formações que temos hoje não estarão mais vinculadas a uma carreira específica. Muitos que são formados em áreas técnicas se vêm migrando para áreas socioeconômicas. Pessoas que estavam condenadas as salas de aula se tornam empreendedores e formam startups.
Você será o dono de sua própria carreira. O eu empresa é uma realidade e temos que começar a formar as novas gerações com este enfoque, temos que reformular a perspectivas das atuais no mercado de trabalho neste sentido. Somos cada vez mais autônomos e responsáveis pelas nossas carreiras. E elas não estão condenadas a titulação que conquistamos em uma graduação seja ela técnica ou não.
Coloque a este ambiente de mudanças constantes do mercado e a necessidade de adaptação às necessidades a longevidade da população. Muitos que estão hoje com seus 20 a 40 anos vão viver 100 anos ou mais. Dará tempo para viver muitas experiências na vida profissional e construir uma carreira recheada de particularidades que se complementam e que não são uma repetição de outra pessoa. Nosso futuro profissional é uma construção pessoal que não tem padrões acadêmicos que possam nos preparar plenamente.
Destaques
2 min
Comentários
2 min