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Esta é a sociedade dos seres “perfeitos” que se irritam com a imperfeição dos outros. É o tempo dos heróis inventados e incorporados por celebridades infalíveis e de curta duração. Pessoas que se tornam um personagem de filme ou história em quadrinhos. Vivem para dizer que a fantasia é “viável” e que podemos ser a ilusão que eles pregam. Não acredite nisso.
Não caia na armadilha que desejam vender de que por não nos encaixarmos na perfeição dos atos dos heróis somos imperfeitos. Que nossa vida cotidiana e simples não merece consideração diante do que é e aparentemente faz o herói enlatado e vendido diariamente como um sucesso alcançável. Eles não são.
A pregação da perfeição se tornou exigência nas relações que estabelecemos com as pessoas. Agora há quem consome um ser humano como se fosse um objeto e exige que ele se comporte de maneira programada. Não pode desapontar, não pode ser humano.
O mundo é feito de pessoas comuns. Elas são os construtores de tudo o que nos cerca, seja do bem ou do mal. São os imperfeitos que vivem e convivem conosco. Falíveis e assertivos a todo o tempo como um ser humano normal.
São seres humanos normais e imperfeitos que idolatram a perfeição e negam o que são se apaixonando por algo inalcançável. Sã os seres humanos falíveis que propagam o valor das práticas infalíveis de ídolos falsos que todos os dias escondem seus erros e tiram foto sempre do seu melhor lado.
Por isso, acredite, ser humano, com limites e contradições, é condição de todos. E tudo o que se coloca acima disso, é fantasia.
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