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Quando se fala de preconceito a prática é constante e comum. Quase todos os lugares que frequentamos há uma prática velada de discriminação, julgamento e rejeição. O pré-julgamento é expressão distorcida da realidade. Consideramos que nossos valores são uma verdade absoluta diante da realidade que mal conhecemos.
Muitas demissões nas empresas são motivadas por preconceito. Não levamos em conta o desempenho profissional e apenas a estética que tradicionalmente consideramos comprometedora com a função. Ou seja, certas funções acreditamos ser determinante para um certo perfil estético. Se as pessoas não se encaixam no que consideramos adequado, “cancelamos”, como se diz atualmente.
Esta forma de se impor um olhar sobre o outro é uma prática comum. Vivemos esta condição em momentos que nem percebemos nossa pré-disposição a acolher certos aspectos e rejeitar outros nas relações que estabelecemos com outras pessoas. Porém, a capacidade de compreensão de que a diversidade nos é comum e que não somos uma referência absoluta no julgamento dos outros deve prevalecer.
Empresas que adotam a diversidade como característica de seu ambiente de trabalho tem menos conflitos e são mais éticas. Logo, se consideramos que os “estranhos” estão associados a desrespeito, estamos enganados. Há mais respeito ao outro onde há diversidade. Ser diferente não é falta de respeito, é aprender a respeitar o que não é espelho.
Abrace a diversidade. Ela pode nos fazer bem, promover mudanças e gerar bons frutos.
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