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Radicalismo cego

Não há como ter democracia com radicalismo. Por mais que ele sempre esteve presente em ambientes representativos. Mas o seu fortalecimento é sempre um risco a liberdade de expressão e a diversidade de ideias.

Assistimos a ascensão do radicalismo. Não só no ambiente político os extremistas se expressam. Na discussão sobre os mais diferentes temas há posicionamentos que não aceitam a contraposição. Defender o extermínio de pessoas consideradas um problema se tornou para muitos a saída mais fácil.

O que é irônico na defesa dos radicais são suas próprias posturas pessoais. Muitos deles são a expressão da contradição, defendem algo que não praticam. A vida privada dos extremistas é marcada por atos contrários a suas “pregações de fé”. Isto é comum entre os fanáticos.

Temos que tomar cuidado com a falta de autocrítica. A reflexão básica sobre nossa parcela de culpa naquilo que criticamos. Somos parte considerável do problema que desejamos ver solucionado.

Se observarmos alguns dados que os levantamentos feitos por centros de pesquisa oficiais ou privados, vamos nos deparar com a contradição expressa. Alguns destes exemplos são a prostituição mantida pelos moralistas, a pedofilia praticada pelo parente e amigo mais próximo, o alcoolismo entre os mais jovens e instruídos e o aborto praticado pelas mães.

Por isso, a melhor forma de tratar um problema é partir de nossa própria prática. Mudar nosso comportamento, refletir sobre nossa contribuição as questões que desejamos combater. Quem faz esta análise tem um bom começo para resolver parte considerável de suas limitações, dos dilemas que gostaria de ver superado.

 

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