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Quem vê cara não vê coração

Onde estarão as pessoas boas. Vivemos à procura daquele que seja justo. Queremos alguém fiel e transparente. Porém, onde vive e convive tal ser humano? Como podemos encontrá-lo?

Parte considerável de nós procuraria em ambientes onde se tem por prerrogativa, por princípio, valores elevados de moral e ética. Lugares e pessoas que se associam quase que como um sinônimo. Família e proteção é um exemplo, advogado e justiça, médico e qualidade de vida, psicólogos e equilíbrio mental, educador e educação.

Estas associações sempre nos trouxeram a esperança de que há lugares e profissões em que se precisa ser mais que apenas aquele que faz o que deve ser feito. Lugares onde quem os frequenta ou abraça determinada profissão acredita. Está profundamente comprometido. 

Um dia, peguei um aplicativo de mobilidade e o motorista desandou a falar do bom ser humano. Em determinado momento de sua fala, disparou: “encontro mais sinceridade e sentimento, muitas vezes, em uma mesa de bar do que em um banco de igreja”. Aquilo me deixou pensando. Há uma verdade por trás desta fala.

Parte dos nossos erros é julgar, condenar e rotular as pessoas sem conhecê-las. Também, há um erro enorme em acreditar que todos que frequentam determinados lugares ou tem determinada profissão podem ser previamente classificados com bons ou ruins. 

Vale o ditado, onde a ignorância impera é difícil encontrar a razão.

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