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Quem não tem passado? Todos têm. A história é a forma de vasculhar os fatos e buscar sentido no que estamos fazendo no presente. Nossa maneira de encarar o que vivemos hoje foi produzida pelas nossas experiências, cientes e conscientes delas ou não. Somos uma construção.
Há as coisas que vivemos que não gostamos de lembrar. Aquelas que empurramos para baixo do tapete, colocamos em gaveta ou em cofre, seladas a sete chaves. Mas, quem viveu sabe e um dia emerge o que tanto se quer esconder. Não podemos temer a história, temos que entendê-la, analisá-la e refletir. A maturidade não vem sem entender de onde viemos e sem construir a partir disso o trajeto para onde vamos.
A história não pode ser uma ilusão construída para ser admirada e nem a condenação eterna. Deve nos trazer a dimensão do que construímos com todas as contradições que a vida dos “normais” tem. Ninguém é herói inalcançável, um ser espetacular e sem ranhuras, manchas e condenações. A história é feita de pessoas comuns, seres normais que são capazes de se superar ou ir ao fundo do poço.
Por isso, não tema a história, não a maquie o passado, na distorça os fatos que se viveu. Também, não considere que a história se repete, que o passado é uma predestinação, uma condenação a erros, uma lamentação. Seja o resultado da superação eterna da vida na dimensão do que vida merece ser, uma eterna construção em busca da melhora e da maturidade humana.
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