Arte e Cultura
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No edifício onde moro, há uma coleta seletiva de lixo. Os moradores devem separar o que é descartado em recipientes onde são selecionados por categorias, orgânicos e uma variedade de recicláveis.
A medida deu ao edifício benefícios no pagamento de tributos e melhorou a destinação de um montante significativo de recicláveis. Todos ganharam com isso, nem todos contribuem para que isso ocorra.
Não é errado afirmar que há uma parte significativa dos condôminos que não se importam com a destinação dos resíduos. Não fazem a seleção do seu lixo, depositam vidros, plásticos, metais e orgânicos todos juntos e dificultando a coleta seletiva.
Me causa indignação o comportamento de indiferença com algo importante. Há uma resistência em fazer o que é necessário por pessoas que estão se beneficiando do comportamento de outros. Este comportamento não é só no condomínio onde moro.
Vamos perceber que nas organizações há os que se comprometem, os que se envolvem e os que se isentam, não querem mudar o comportamento, resistem. Os negativistas e opositores que sempre tem uma crítica a fazer e não uma solução a oferecer.
Observe que os criadores de problema são os mesmos críticos ferozes que veem defeitos nas medidas inovadoras. Tudo o que muda incomoda a inércia e os inertes. Os hábitos enraizados, mesmo que da má educação, são difíceis de serem transformados por aqueles que buscam sentido em negar o que é necessário, mudar.
Nem por isso deve-se desistir. Nas empresas podemos demitir os resistentes e os descomprometidos. Em um condomínio, assim como na sociedade, é mais difícil. Principalmente porque a maioria dos que não contribuem para a solução tendem a se esconder para não serem identificados, comprometidos ou se comprometer.
Contudo e porém, a mudança virá. E são os que entendem e agem de forma necessária para atender ao que os desafios que o momento exige é que acabam dando a solução. Sei que muitos gostariam de punir os que não se comprometem ou atrapalham. Nem sempre é possível. Sempre é bom lembrar que a dor é maior para quem resiste à mudança inevitável. Paga mais caro pelo impacto das transformações.
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