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Manifestantes, apoiadores de Trump, nos EUA tomam o Capitólio e fazem uma manifestação contra o resultado das eleições que deram vitória a Joe Biden, o democrata. Pela primeira vez na história os norte-americanos protagonizaram fatos sociais típicos da Venezuela.
Trump tem mais relação com Hugo Chávez e Nicolás Maduro do que se imagina. Negar o resultado das urnas é uma demonstração disso. Considerar que há sempre um complô para derrubá-lo que envolve a mídia e opositores radicais também. Estamos falando da mesma coisa que se intitula em lados diferentes, o radicalismo.
E quem poderia pensar, os norte-americanos viveram dias de “repúblicas de bananas”.
Porém, o que justifica isso? A proliferação da idiotice é a melhor resposta. Os otários estão se multiplicando à nossa volta. A democracia tende a ser um regime onde a imbecilidade tem direitos e acesso a manifestação. O que não é ruim, necessário e saudável. Contudo, dar ouvidos ao extremismo coloca em risco garantias de respeito e dignidade que respeita a própria ameaça.
Vivemos em uma sociedade em que a falta de consciência sobre a complexidade social e a pouca maturidade mental de respeito à convivência coletiva gera atitudes infantis por adultos frustrados. Há crianças de avançada idade que não aceitam a realidade e se apegam a sua ilusão como consciência.
Temos que aceitar que a atualidade tem fabricado idiotas. E não é uma questão ideológica, estamos longe de vivermos uma proposta de sociedade e governo que divide extremos. O que estamos assistindo é o ser humano mais baixo, torpe, ignorante, desprezível e míope se transformar em líder e ser considerado a melhor resposta para os nossos mais graves problemas.
Amo a liberdade e a considero fundamental. Sou um apaixonado pela democracia e a defendo com unhas e dentes. Contudo, não posso negar que a qualidade dos seres humanos e a postura de alguns líderes demonstram o quão o desrespeito às leis e a perda da dignidade pode chegar.
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