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Hoje no Brasil mais de 866 mil pessoas tem HIV/Aids. Um problema que cresce, mesmo com as campanhas de conscientização e distribuição de preservativos. Como o que acontece no Brasil, em especial neste período do ano, no Carnaval. O Ministério da Saúde distribuiu através das secretarias estaduais e municipais 129 milhões de preservativos.
Sexo não é o mal. A liberdade sexual não mata, o cuidado o corpo sim. A responsabilidade de se ter consciência dos ambientes que frequentamos e os riscos que podemos correr. Preservar é evitar problemas, não colocar a vida em perigo. A questão da sexualidade não pode ser considerada um problema.
Quantas campanhas são feitas falando de que a distribuição de camisinha induz ao comportamento sexual. Camisinha lembra sexo, sim. Mas resta saber o que vem primeiro, a vontade do sexo ou de usar camisinha. Mesmo com a distribuição gratuita do preservativo há quem se negue a usá-lo.
Temos que entender que não é o discurso moral que vai deter doenças como o HIV/Aids. Não são repressões da sexualidade que preservam a saúde do corpo. Em um ambiente cada vez mais sensualizado e com a possibilidade de realizações físicas constantes, a sexualidade tem a se intensificar e ser hábito corrente. Logo, a camisinha é mais eficiente.
O corpo é nosso, devemos preservá-lo. A satisfação em viver não pode ser reprimida. Temos o direito a escolha. E elas podem ser maiores e mais seguras com o uso do preservativo. A maturidade e responsabilidade na condução da vida é a condição para que nosso comportamento não cause efeitos negativos, desastrosos, na vida alheia.
Não podemos esquecer que os homens entre 15 aos 34 anos são os principais transmissores do HIV. Eles são o foco da campanha para a distribuição de camisinha. Porém, vale lembrar que as mulheres precisam cobrar e ter preservativos para exigirem de seus parceiros segurança.
A liberdade não é um problema, mas saber exercê-la com maturidade ajuda a preservá-la e amplia suas possibilidades. Muitos dos problemas que a sociedade atravessa e se tornam uma questão pública pode ser combatido por cada, basta assumir para si a responsabilidade dos seus atos. O uso de preservativo é uma destas atitudes de consciência.
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