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Claro que não comemos pizza todos os dias. Porém, seria impossível chegar ao dia de hoje sem homenagear um dos pratos mais populares do mundo. A italiana migrada para tantos lugares ganhou formas e formas. Tanto o jeito de se fazer como o de se apresentar. Ela é redonda tradicionalmente, mas pode ter muitas outras formas. Porém, uma pizza é na vida de muitos uma condição fundamental. Quem não passou pela experiência de ficar frente a frente com uma delas.
Essa peculiaridade da culinária é símbolo de socialização. Quando tem parentes em casa sempre alguém vem com a ideia, “Vamos pedir uma pizza!”. Ela também nos leva a sair de casa, amigos se reúnem para comer uma pizza. Seus sabores são variados, apesar da tradição. A massa tem gosto singular dependendo do lugar onde se saboreia. Há que tenha segredos em sua confecção. Mas tem gosto para todos e tudo. De uma napolitana clássica a uma pizza de sorvete.
Parte considerável dos motoboys que circulam pela cidade levam uma pizza na caixa térmica. Correm para matar a fome de alguns que a esperam em casa, ansiosos para devorar a encomenda. O movimento econômico em torno da pizza é proporcional a quantidade de estabelecimentos que surgiram. Se tem pizzaria para todo lado. Disputam a propagação na vida urbana com farmácias e templos religiosos. Vamos dizer que se há fé, a pizza tem seus fiéis. Na farmácia a consequência dos excessos.
Porém, a maravilhosa pizza também se associa aos ditados da vida. Quantas vezes o que se espera com ansiedade como algo bom, “acaba em pizza”. Ela que enche de esperança a amizade, que sempre está no meio de pessoas que se encontram, socializada pelos amigos e parentes, pode ser também uma metáfora do fracasso ou perda de esperança. Por isso, no Dia da Pizza, vamos comemorar o prato e não deixar que tudo acabe nela.
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